sábado, 13 de agosto de 2011

Exposição do fotografo Hungaro Brassaï no Museu Oscar Niemeyer



Les mauvais garçons
La Môme bijou
O fotógrafo húngaro Brassaï se radicou na França e durante a década de 30 registrou em preto e branco a noite parisiense. A partir de 12 de julho, 97 de suas mais expressivas fotografias estarão expostas no Museu Oscar Niemeyer (MON).
A diretora do MON, Estela Sandrini, afirma que Brassaï conseguiu registrar, com aguçada sensibilidade, a vida em Paris no período entreguerras. “Cada imagem mostra como os homens e as mulheres se movimentavam em Paris na primeira metade do século 20. O observador atrás da máquina fotográfica é discreto e cada foto sugere que Brassaï praticamente se escondeu para eternizar em preto e branco a Cidade Luz”, diz Estela.
Já Laure Gyselinck, diretora da Aliança Francesa de Curitiba, entidade que organizou a exposição, chama a atenção para o fato de que Brassaï, a exemplo de outros artistas, não nasceu na França, mas escolheu Paris para viver. “Brassaï faz parte desse número incontável de artistas talentosos que escolheram viver na França. Portanto, para nós, da Aliança Francesa, essa exposição é especial, pois mostra mais uma história de amor de um sujeito apaixonado pela França”, completa Laure.
La Tour Eiffel
Colonne Morris
Um olhar atento 
Gyula Halász, nome de batismo de Brassaï, nasceu na Hungria em 1899. Desde pequeno manifestava o desejo de migrar para a França. Em 1924, finalmente se instala na Cidade Luz e nunca mais retorna ao seu país – ele morreu em 1984.
O artista flanou por Paris na década de 30, período marcado pela falta de esperança no futuro. A Primeira Guerra Mundial havia terminado e o ambiente não era dos melhores. Brassaï conviveu com artistas que, como ele, se tornaram famosos, entre os quais Henry Miller, Picasso, Sartre e Albert Camus.
Na capital francesa, Brassaï fotografou a vida noturna. “Nas fotos dessa exposição, é possível perceber que, apesar do ambiente hostil da década de 30, as pessoas demonstram vontade de viver”, comenta Laure Gyselinck, da Aliança Francesa de Curitiba.
Paris La Nuit surgiu por iniciativa da Aliança Francesa, da família de Brassaï e de Agnes de Gouvion Saint-Cyr, a curadora. Anteriormente, Paris La Nuit ficou em exposição em Fortaleza e Recife. Depois da temporada no MON, segue para Brasília, Campinas e Rio de Janeiro.
Couple dans un café
Kiki

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