quinta-feira, 30 de julho de 2009

EVA TODOR por Tati Pereira



Eva nasceu em Budapeste em 09 de novembro de mil novessentos e tal e coisa, de uma família ligado ao meio artístico, começou nos palcos criança, como bailarina.
Aos 12 começa a estudar dança clássica no Teatro Municipal. Foi quando adotou o sobrenome artístico de "Todor" no lugar do Fodor, que não gostava muito.
Aos 14 anos, Eva
estréia como atriz no espetáculo “Quanto Vale uma Mulher”, de Luiz Iglesias.
Eva é judia.
Casou-se 2 vezes, a 2ª com Paulo Nolding com quem viveu 24 anos.
Sente muito sua falta, diz que a vida não tem mais sentido de pois que Paulo morreu por causa de um câncer de pulmão.
Ela se acha depressiva, chata, e não sai muito porque acha que vai encomodar as pessoas.
Não se casaria de novo por nada.
Preferem que a achem simpática do que boa atriz.
Seu talento para os papéis cômicos não demora muito para se revalar.
Era especialista em papéis de moças ingênuas.
No ano de 1940, funda a companhia “Eva e Seus Artistas”, que estréia com “Feia”, de Paulo de Magalhães.
Seu primeiro papel dramático foi em “Cândida”,
que ficou quatro meses em cartaz.
Pela companhia “Eva e Seus Artistas”, que duraria até fins da década de 1950 passaram grandes nomes da cena teatral de então, como André Villon, Jardel Jércolis, Elza Gomes e Henriette Morineau.
O estilo de atriz cômica de Eva seria abandonado em
1966, com a estréia do drama “Senhora da Boca do Lixo”, de Jorge Andrade, sob a direção de Dulcina de Moraes.
No
cinema, Eva estreou em “Os Dois Ladrões” (1960).


Ao lado de Oscarito protagonizou uma das mais célebres passagens do cinema brasileiro, a “cena do espelho”.
Foram 21 trabalhos em telenovelas, minisséries e especiais.
Não gosta e evita palavrões.
Acha o texto "Liberdade, Liberdade" de grande qualidade.
Na época da entrevista morava em Miguel Pereira.
Na entrevista ela fala muito, muito mesmo sobre Paulo Nolding, o que em vários momentos deixa ela monótona.




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